terça-feira, 28 de abril de 2009

Má Educação brazuca

Acabei de assistir uma matéria no SPTV sobre o lixo nos rios de Sampa. O foco da matéria era o lixo jogado no dia-a-dia nas ruas. Pois bem, a matéria me inspirou a fazer algo que há muito venho ensaiando: escrever.

Fico inconformada ao ver pessoas jogando lixos nas ruas. Eu nunca tive coragem de fazer isso, e as pessoas fazem na maior cara de pau do mundo, como se fosse algo extremamente normal, correto e aceitável. Já vi jogarem até pacote vazio de salgadinho por janelas de onibus. Isso vem da educação, sem dúvida. Mas acho que além disso, vem do "egoismo" brasileiro. Já cansei de ouvir a justificativa de que "o meu lixo não faz diferença": pois então, se todos pensassem que o SEU lixo faz diferença e jogassem os papéis, latinhas vazias e embalagens de comida no lixo, com certeza a cidade estaria, pelo menos, menos imunda. 

Outra justificativa comum: não tem lixeira nas ruas. Essa é fácil resolver: é só colocar o lixo na bolsa, no carro, no bolso ou até segurar na mão até encontrar uma lixeira. Não é tão dificil assim, e aposto que ninguem morreria ou perderia a mão por isso. Mas aí, vem outro problema do brasileiro: colocar a culpa nas "autoridades", que não colocam lixeiras nas ruas. Vale lembrar que a cidade já teve mais lixeiras, hoje detonadas por ações de vandalismo.

Tem também as bitucas de cigarro. Bom, sou fumante, e digo também que é fácil resolver: é só apagar o cigarro na sola do sapato e guardar a bituca na bolsa/bolso e depois jogar no lixo. É nojento? Sim, mas o nosso vício é mais ainda.....

Enfim, precisava lançar o assunto. Porque estou com o saco na lua de todo mundo arrumar justificar furadas p/ não fazer sua parte!

Um comentário:

rei disse...

Concordo plenamente...e faço o máximo possível para deixar o meu lixo no lixo mesmo.